O casamento gay do ”Tonhão”

 

      O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou  nesta quinta-feira, 16 de maio, uma resolução que libera a oficialização de casamentos homossexuais em todo o País. Com a legalização do casamento gay, eu imagino que possam ocorrer coisas bem estranhas e engraçadas. Não tem como fugir disso. Uns dizem que é preconceito. Confundem preconceito com discriminação. Mas imagine a situação:

     O pai vai fazer a festa de debutante da filha.  *“Mariazinha” irá dançar seus 15 anos com o “namorado”, a * “Jocleuza” . Momento especial quando, de repente as duas moças dançam como um casal... Não dá!

     Numa reunião de pais e mestres do colégio, a professora manda chamar os pais de “Joãozinho” (ou as mães?). Chegando na escola, a professora chama a mãe do aluno e surge na frente dela um homem de 1 metro 95, 140 kg de voz grossa. A professora ainda chama de novo, imaginando que viesse a mãe, mas quem aparece? O “Tonhão”. A professora diz: Olá, senhor,  a mãe do Joãozinho não veio? E ele responde com uma voz de trovão: a mãe sou eu, o Tonhão!

     Não dá! É como querer ver um homem grávido e dizer que isso é moderno.

     Não é natural! Não tem raízes naturais. Ofende o corpo.

     Imagine um homem de véu e grinalda esperando o “Tonhão” na igreja? Tudo bem, ele tem o direito de casar e namorar com quem ele quiser, mas o casamento é uma instituição hétero.

     Não adianta.

     É como querer mudar a cor do sangue... Ele é vermelho.

     Respeitemos? Claro, sem dúvida. Desrespeitar por ser diferente não é justo.

Mas isso não quer dizer que eu tenha de aceitar e defender.

Lamento, mas casamento é entre homem e mulher. Que os gays criem, se quiserem, sua união, mas esta instituição chamada “casamento”, é milenar, e pertence aos héteros. Podem ir na Justiça, oficializar em papéis, o que quiserem...

     Desculpe, Tonhão, mas não dá!